quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Os escolásticos fundaram a economia científica

Este é mais um texto que eu salvei de um site, o Glória da Idade Média, que ainda está no ar, mas o seu artigo sumiu, não sei por que causa, motivo, razão ou circunstância. De qualquer maneira, como toca em vários assuntos que me interessam, como ciências econômicas, história e Idade Média, vou reproduzi-lo aqui, independente do motivo.

Alguns dos fatos citados no texto batem com o que estudei tanto academicamente quanto com outros artigos e documentários em que tive acesso.

Os escolásticos fundaram a economia científica


Um dado muito pouco conhecido é que a Igreja inspirou o pensamento econômico. Joseph Schumpeter, em sua History of Economic Analysis (1954), disse dos escolásticos: “Foram eles os que chegaram, mais perto do que qualquer outro grupo, a serem os ‘fundadores’ da economia científica” (p. 153).
 

Jean Buridan (1300-1358), reitor da Universidade de Paris, deu importantes contribuições à moderna teoria da moeda.

Nicolas Oresme (1325-1382), aluno de Buridan e padre fundador da economia monetária, estudou com prioridade os efeitos destrutivos da inflação (p. 155).

Martín de Azpilcueta (1493-1586), escolástico tardio, escreveu sobre a carestia provocada pelo aumento de meio circulante.
O Cardeal Caietano (1468-1534) justificou moralmente o comércio internacional e mostrou como a expectativa sobre o valor futuro da moeda afeta o presente do mercado (pp. 157-158).

Para Murray Rothbard, “o Cardeal Caietano, um príncipe da Igreja do século XVI, pode ser considerado o fundador da teoria da expectativa em economia" (p. 158).

O franciscano Jean Olivi (1248-1298) foi o primeiro a propor uma teoria do valor subjetivo, e mostrou que o "justo preço" emerge da interação entre compradores e vendedores no mercado.

Um século e meio depois, São Bernardino de Siena, o maior pensador econômico da Idade Média, consagrou esta teoria (p. 158). 


Fonte


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